sábado, 19 de novembro de 2016

Estrutura interna da Terra e a crosta terrestre.







A crosta (continental e oceânica) e uma parte do manto superior formam uma camada rígida, a litosfera (do grego lithos = pedra), com cerca de 100 km de espessura.
Abaixo da litosfera há uma porção do manto onde o material está em estado “plástico”, chamado astenosfera (do grego asthenes = fraco).

Embora o manto comporte-se como um sólido, suas rochas são deformáveis e, na astenosfera, estão em lento e contínuo movimento formando as correntes de convecção. Não significa, contudo, que as rochas da astenosfera estejam fundidas. Submetida a pressão e calor intensos, a rocha do manto não se liquefaz, mas se torna algo maleável semelhante ao asfalto que se deforma com o peso.

A litosfera é seccionada em várias partes constituindo um verdadeiro quebra-cabeça que circunda toda a Terra. Cada parte deste quebra-cabeça é chamada de placa litosférica ou placa tectônica e mantém, entre as partes, um movimento relativo da ordem de poucos centímetros por ano. Esse movimento lento é capaz, entretanto, de ao longo de centenas de milhares de anos, causar a deformação de cadeias de montanhas, o surgimento de oceanos onde antes havia apenas continente ou de juntar continentes antes separados por milhares de quilômetros de distância.

Sobre a astenosfera as placas podem deslizar como jangadas carregadas pelas correntes do mar. Os movimentos de convecção do manto imprimem forças à litosfera rígida causando falhamentos, terremotos e movimentação de placas.

São reconhecidos três tipos de movimento nos limites entre placas: divergente, convergente e deslizamento lateral.
a) Movimento divergente (<  >): Quando as placas litosféricas se afastam, nova crosta oceânica é criada e a região é denominada de zona de acreção. Nela ocorre intenso vulcanismo do tipo basáltico, e terremotos associados ao deslocamento das placas e do magma. Esses processos, contudo não representam risco ao homem já que ocorrem no interior das massas oceânicas, não habitadas. Um exemplo desse processo é o afastamento das placas Sul-Americana e Africana. Nesta zona de acreção é formada a dorsal Meso-Atlântica. Essa cadeia Meso-oceânica, e outras, são faixas de emergência das correntes de convecção. Ali a corrente bifurca-se, um ramo dirigindo-se para leste e outro para oeste, e pressiona a base da placa em sentidos opostos, provocando a separação das placas. A descompressão pela abertura da fenda central gera fusão na base da placa o que se traduz pelo vulcanismo responsável pela contínua formação da crosta oceânica.

b) Movimento convergente (> <): Quando as placas se convergem, ocorre o choque entre elas. O resultado do processo irá depender do tipo de crosta que se choca.
b.1) Placa de crosta continental com placa de crosta continental: desenvolve-se intensa deformação das rochas, espessamento da crosta, intenso metamorfismo das rochas, terremotos e formação de cadeias de montanhas. Ex.: Formação da Cordilheira do Himalaia (placa Indiana com placa Asiática).
b.2) Placa de crosta oceânica com placa de crosta continental: a placa oceânica mergulha para o interior sofrendo refusão em profundidade. Diz-se que o processo é de consumação da crosta oceânica, formando uma zona de subducção. Ocorre intensa atividade sísmica, vulcanismo, deformação das rochas, metamorfismo, formação de cadeias de montanhas na borda da placa continental e fossa profunda na zona de subducção. Ex.: Formação da Cordilheira dos Andes (placa de Nazca com a placa Sul-Americana).
b.3) Placa de crosta oceânica com placa de crosta oceânica: uma delas sofre subducção, mergulhando sob a outra. Da mesma forma que na subducção da placa de Nazca, ocorrem vulcanismo e terremoto de grande intensidade e poder de destruição. Esse tipo pode ser exemplificado com o Japão e toda a área de choque da placa do Pacífico com a placa Eurasiana. Aqui a atividade sísmica e o vulcanismo são tão intensos que a região é conhecida como Cinturão de Fogo do Pacífico.

c) Movimento de deslizamento de uma placa em relação à outra: gera falhas extensas como a de San Andreas, na Califórnia.
Bibliografia:
FANTINEL, Lúcia Maria. Fundamentos de Geologia. Depto Geologia UFMG. 1998. Adaptação: Profª Edna
 

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Palestra do Prof Pierluigi Piazzi



 "Se não fosse a Tunísia, nós seríamos o pior sistema educacional do mundo!". "Só na cidade de Buenos Aires tem mais livraria do que no Brasil inteiro. Estudante argentino, lê! Estudante brasileiro assiste Malhação!"
Professor Pierluigi Piazzi

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Análise da prova de português do ENEM


Vídeo do colégio Veratz - Catalão (GO)  analisando a prova do Enem 2016 - professora Dóbia Nascimento.

https://www.facebook.com/colegioveratz/videos/1673882322941046/